quinta-feira

Estado vegetativo? Ou... nem sempre assim ?

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Um novo estudo, publicado pelo NEJM (New England Journal of Medicine), dá conta que 3,  dos 23 pacientes , diagnosticados como estando em estado vegetativo, manifestaram sinais de consciência em exames de imagem cerebral (ressonância magnética), tendo, um paciente chegado a’’ responder’’(através da técnica utilizada pelos investigadores), demonstrando-se , deste modo,  potencial de comunicação em pacientes, outrora tidos como incapazes de resposta.

O termo estado vegetativo foi utilizado, em 1993 num relatório da American Neurological Association (1) e em 1994, no documento da Multi-Society Task Force on the Persistent Vegetative State de 1994 (2), que o definia como,

«uma situação clínica de completa ausência da consciência de si e do ambiente circundante, com ciclos de sono-vigília e preservação completa ou parcial das funções hipotalâmicas e do tronco cerebral», através de critérios como “a total ausência de consciência do eu ou do ambiente circundante; impossibilidade de interacção com o próximo, ausência de respostas sustentadas, reprodutíveis, intencionais e voluntárias a estímulos visuais, auditivos, tácteis ou nóxicos”, entre outros.

À luz de estudos como este, talvez seja necessário redefini-lo(s)!




(1)American Neurological Association Committee on Ethical Affairs. Persistent vegetative state. Ann Neurol 1993; 33:386-390.
 (2)The Multi-Society Task Force on PVS. Medical aspects of the persistent vegetative stateN Engl J Med 1994; 330:1499-1508, 1572-1579

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