quinta-feira

The Painted Veil (2006)

The way back machine II





"we'll always have..."

...filmes como esta adaptação do romance homónimo de Somerset Maugham , que se distanciam da linearidade das histórias de amores- à-primeira- vista, proibidos ou não correspondidos , ou das tão frequentemente filmadas histórias de homens e mulheres melancólicos e impotentes perante as agruras da vida, principais responsáveis pela separação dos amantes.
Não tão comuns, actualmente, no cinema como as ficções ou realidades que retratam as várias facetas deste novo ideal de Amor, 'contingente', reflexo da forçosa desmitificação do 'amor romântico', insustentável perante a instabilidade e transitoriedade da vida e conjugalidade modernas, dizem-me muito mais estas, que renegam determinismos , almas - gémeas, e relações fáceis - momentaneamente perfeitas e, consequentemente, demasiado descartáveis-, argumentos que invertem a ordem instituída das 'sequências ideais e idealizadas', desvalorizam os jogos de sedução , e nos dão conta do êxito improvável da relação entre dois seres (muito) humanos, repletos de defeitos que pouco têm para 'dar certo', mas que persistem, e vencem , apesar dos custos e sofrimentos inerentes, as grandes batalhas que travam interiormente, e entre eles, num cenário igualmente conflituoso, que tanto tem de assombrosamente belo, como de terrífico.

E contudo,  li que houve quem considerasse este filme "longo, lento, e muito pouco imaginativo"


(...mas como as vidas também o são, mor das vezes,  apetece  rever o " Orgulho e Preconceito")





1 comentário:

Anónimo disse...

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